O jogo que tínhamos dormiu comigo na noite anterior. A manhã descontraída, com um bocadinho de Primo Basílio. Encontro da equipa à uma hora para ida de autocarro para sítio onde existem vinte e sete (!) campos de futebol de relva natural, rodeados por plátanos. Foram noventa minutos duros, principalmente porque perdemos por cinco a zero! Não há vitórias morais, como dizem os outros, mas a outra equipa, Química, foi segunda o ano passado e jogam juntos há dois anos. Não é fácil quando nós nem sabemos os nomes uns dos outros. Mas nem tudo são coisas más, eu e o argentino Gabi merecemos elogios pela nossa prestação no meio campo e ovação pela forma física. Queria era ter cortado a orelha... Mas fica para a semana.
A comida começa a ser repetitiva ao jantar. Se há massa não se pode ter a massa com a carne ou com o peixe, tem que ser o peixe com a batata (que isso eles sim, eles fazem de todas as maneiras, cozida, frita, salteada, corrida, à bulhão pato...) E depois não se pode ter mais carne ou peixe do que aquele bocadinho que nos dão. Então se uma pessoa quer comer massa é com o que? Com mais nada! Com os vegetais cozidos e já vais com sorte. O buffet das saladas ajuda a dar uma volta às coisas, e nesse sim podemo-nos servir as vezes que quisermos.
À noite ainda fomos a uma discoteca, ao Tiger Tiger. Ter aulas às duas da tarde, e só uma no dia a seguir, dá para estas coisas. E também só dá porque nestes países às duas da manha está-se na cama.
À noite ainda fomos a uma discoteca, ao Tiger Tiger. Ter aulas às duas da tarde, e só uma no dia a seguir, dá para estas coisas. E também só dá porque nestes países às duas da manha está-se na cama.
São fantásticos esses imensos relvados (que parecem infinitos) como só há em Inglaterra e onde se pode estar, jogar, brincar, passear. Disso vais certamente ter muitas saudades e nunca mais vais encontrar em nenhuma parte do mundo!
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